
Na tarde desta sexta-feira, 7 de outubro, será realizada no auditório da Ulbra uma importante reunião regional com o propósito de regulamentar medidas sanitárias na cultura do maracujá no Rio Grande do Sul. A Prefeitura promove o evento visando que o vazio sanitário seja realizado no Estado regionalmente, em períodos sincronizados. Torres adotou esta iniciativa desde que foi criada há cinco anos a lei do vazio sanitário, foi o primeiro município a criar a legislação no país. Confira a programação logo abaixo. Qualquer dúvida em relação ao evento, o interessado deve entrar em contato pelo telefone da Prefeitura (51) 3626-9150 ramal 255 ou através do e-mail [email protected].
A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Rural e Pesca juntamente com a EMATER, Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural – COMDER e Sindicato dos Trabalhadores Rurais sempre reforçam aos agricultores que cultivam maracujá no município de Torres, que realizem o corte das plantas vivas até o dia 30 de junho. De acordo com a Lei Municipal Nº4.955, de 22 de novembro de 2017, que estabelece o período de vazio sanitário da cultura do maracujá, fica determinado que a partir do dia 01/07/2022 até 31/07/2022, não poderão ter plantas vivas de maracujá amarelo na área de plantio. Essa medida vem com fins de prevenção e controle da doença Virose do Endurecimento dos Frutos, que atualmente é uma das principais doenças na cultura e que traz grandes prejuízos aos produtores.
O vírus foi detectado oficialmente em nossa região, no final de 2016 no município de São João do Sul (SC). No encerramento da safra de 2016/2017, 100% das lavouras do município de Torres estavam contaminadas pelo vírus e a maioria delas com 100% das plantas contaminadas, segundo dados da EMATER e SMDRP. Uma das medidas sanitárias de maior dificuldade de implantação é o vazio sanitário, não pelo fato da atividade em si, mas pela necessidade de ter que ser uma medida sincronizada entre todos os fruticultores da região produtora, ou seja, todos os fruticultores devem eliminar as plantas de maracujá de suas lavouras num mesmo período, sob pena da medida perder sua eficiência.
Atualmente, o vazio sanitário sincronizado aqui, vem sendo executado pelo município e pelo Estado de Santa Catarina que desde 2020, conta com uma portaria específica que regulamenta o vazio em todo o Estado. Porém, sabemos que outros municípios produtores não utilizam este manejo ou utilizam de forma assíncrona, o que coloca em risco a permanência da cultura como alternativa econômica para as pequenas propriedades da região (a cultura do maracujá é a segunda mais rentável, em R$/ha, perdendo apenas para a cultura da maçã, segundo IBGE, 2021).
A cultura do maracujá encontra no litoral norte do Rio Grande do Sul as condições de clima, solo e estrutura fundiária adequadas para a sua expansão, desde que o manejo fitossanitário seja feito de forma correta. Por isso, deve-se considerar que a regionalização das medidas sanitárias, uma vez que a doença não respeita fronteiras, torna-se fundamental. Este evento tem como objetivo, tratar junto à Secretaria de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural do Rio Grande do Sul, mais especificamente com Defesa Sanitária Vegetal Estadual, sobre a normatização e regulamentação de medidas sanitárias, em especial, o vazio sanitário na cultura do maracujá. Por essa razão, a participação de todos ligados à área é de extrema importância nesta tratativa, destacam os organizadores do evento.
PROGRAMAÇÃO:
14h15 – IMPORTÂNCIA ECONÔMICA DA CULTURA PARA A REGIÃO NORDESTE DO RS E SUDESTE SC. PONTECIALIDADES NO ESTADO
Responsável: LUIZ BOHN, ASSISTENTE TÉCNICO REGIONAL DA EMATER-RS
14h40 – O VÍRUS DO ENDURECIMENTO DO FRUTO: E SUAS CONSEQUÊNCIAS E SEU MANEJO
Responsável: HENRIQUE PETRY, PESQUISADOR DA EPAGRI – SC
15h05 – AS INICIATIVAS LOCAIS SUAS DIFICULDADES E SEUS DESDOBRAMENTOS REGIONAIS
Responsável: GERSON LUIZ NARDI, ENGº AGRº DA SECRETARIA MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL DE TORRES
15h25 – DEPOIMENTOS DE PRODUTORES DE MARACUJÁ DE TORRES
Responsável: FERNANDO M. DE OLIVEIRA, DANIEL E. BAUER, ALEXANDRE S. DE OLIVEIRA
15h45 – RELATO DA SITUAÇÃO ATUAL DA LEGISLAÇÃO ESTADUAL CATARINENSE
Responsável: ALEXANDRE MEES, ENGº AGRº GESTOR DO DEPARTAMENTO ESTADUAL DE DEFESA SANITÁRIA VEGETAL – CIDASC
16h05 – POSSIBILIDADES ATRAVÉS DA LEI DE DEFESA SANITÁRIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
Palestrante: RICARDO FELICETTI, DIRETOR DO DEP. DEFESA VEGETAL SAPDR RS
Segundas, Quartas e Sextas-Feiras:
das 8h às 11h30
das 13h às 17h30
Terças e Quintas:
das 13h às 17h30
R. José Antônio Picoral, 79
Centro
CEP: 95560-000
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