A masculinidade saudável no combate à violência contra mulher

Na manhã dia 28 de junho no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) aconteceu uma reunião com Psicólogo Roberson Rosa dos Santos, estudantes do curso de psicologia da Universidade Luterana do Brasil – Ulbra, Cristiano Santos e Marlon Pinheiro, enfermeira Sandra Baldasso, com a diretora Helvia Sanae Mano, a psicóloga Vania Gisleine Schmitz e a assistente social Vera Maria Oliveira Policarpo, do Centro de Referência da Mulher Pricila Selau para discutir sobre a masculinidade saudável no combate à violência contra mulher.

Foi discutido que para além das punições, é preciso entender o que leva um homem a agredir uma mulher ou um membro da própria família. Essa discussão passa por conhecer os malefícios da masculinidade tóxica, e como ela também prejudica os próprios homens.

A masculinidade tóxica nada mais é do que uma série estereótipos machistas transmitidos aos homens há milênios. Estes devem ser autossuficientes, provedores, competitivos e agressivos. Jamais podem demonstrar sentimentos, medos ou ter qualquer traço de delicadeza. Estas crenças equivocadas atrapalham a saúde mental, física e emocional, aspectos da vida que homens costumam negligenciar, por causa do machismo.

Surgida no meio acadêmico, em especial na área da Psicologia, a ideia de uma masculinidade saudável já é um tema relativamente novo. Mas, que na última década ganhou força dentro de diferentes segmentos da sociedade. Ela é a revisão dos conceitos sociais e comportamentais do homem, enquanto indivíduo e cidadão, que visam a desconstrução de estereótipos hegemônicos do gênero para criar uma conexão mais equilibrada, permitindo o alcance de novas perspectivas, atitudes e relações mais saudáveis consigo mesmo e com a sociedade.

Se as mulheres foram pioneiras na discussão de gênero, hoje já existem grupos, associações e organizações, que discutem o papel do homem contemporâneo e qual a melhor maneira de exercer a masculinidade saudável no dia a dia.

Esta é uma mudança de mentalidade que começa agora, entre os homens adultos da atual geração, mas deve ser repassada aos garotos que os substituirão no futuro. Para isso, a nova geração deve ter referências masculinas positivas até chegar a vida adulta.

O princípio que devemos ter nesse processo de mudança de mentalidade é reconhecer o valor da integridade humana e a vida de todos. A cada ano que comemoramos a (sanção) da Lei Maria Penha, vamos observando avanços. Isto nos ajuda, enquanto sociedade, a superar essa cultura de violência proporcionando cada vez mais uma cultura de paz.

Esse projeto faz parte para o fim da violência contra mulher, sem dúvida, pela construção de uma masculinidade saudável, proposta que já vêm sendo semeado pelo prefeito Carlos Souza e secretário de Assistência Social e Direitos Humanos Fábio da Rosa, quando incorporaram dentro do calendário de ações da Secretaria, o Laço Branco, informa a diretora Helvia Sanae Mano.

A campanha do Laço Branco está presente em mais de 50 países em todos os continentes e é apontada pela ONU como uma das maiores iniciativas mundiais direcionadas para a temática do envolvimento de homens com a violência contra a mulher.

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