Secretaria de Turismo de Torres esclarece sobre presença de cobras no Parque da Guarita

A Secretaria Municipal de Turismo (SMT) de Torres, gestora do Parque da Guarita (Parque Estadual José Lutzenberger), vem a público prestar esclarecimentos em resposta a relatos recentes sobre supostos ataques de cobras no local, divulgados em veículos de comunicação. O órgão reforça que o parque, como ambiente natural, abriga espécies da fauna silvestre, mas que os riscos para visitantes são mínimos quando respeitadas as normas de visitação.

Conforme o Decreto Estadual 30.377/1981, o Parque da Guarita é uma Área Especial de Interesse Turístico e, apesar de não ser uma Unidade de Conservação, possui áreas protegidas por lei. Entre os animais que habitam o parque estão algumas espécies de ofídios (cobras e serpentes), sendo a maioria inofensiva aos humanos, como a cobra-d’água (Helicops), a cobra-cipó (Chironius), a cobra-capim (Erythrolamprus poecilogyrus) e a parrelheira (Philodryas patagoniensis). Apenas duas espécies são peçonhentas: a cruzeira (Bothrops alternatus) e a coral verdadeira (Micrurus altirostris).

A SMT destaca que esses animais são parte do equilíbrio ecológico e raramente representam perigo, a menos que sejam provocados ou tenham seus ninhos ameaçados. Nos últimos três anos, durante trilhas monitoradas pela equipe técnica do órgão, não houve registros de incidentes com cobras. Guias locais, que atuam há anos no parque, também nunca relataram acidentes com visitantes.

Os únicos casos conhecidos pela secretaria foram: com uma turista que adentrou uma área restrita (devidamente sinalizada) há mais de um ano e com um cachorro solto que foi picado após interagir com uma cobra. A orientação oficial é que, ao avistar um animal silvestre, os visitantes mantenham distância, evitem manuseá-lo e informem a gestão do parque. Além disso, pets devem permanecer com coleira para evitar contato com a fauna nativa.

Os avistamentos são mais comuns em horários de maior incidência solar, quando as cobras buscam regular sua temperatura. A SMT reforça que, em caso de encontro, o comportamento natural desses animais é fugir, e não atacar. Acidentes só ocorrem se houver manipulação ou pisoteio.

Para mais informações ou relatos, os visitantes podem entrar em contato com a Secretaria Municipal de Turismo pelos canais oficiais da prefeitura de Torres.

• Pórtico da Guarita
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