Iemanjá e Nossa Senhora dos Navegantes serão homenageadas nesta quarta e quinta, dias 1 e 2 de fevereiro

Tradicionais homenagens à Iemanjá e Nossa Senhora dos Navegantes acontecem em Torres, respectivamente, nos dias 1º e 2 de fevereiro, quarta e quinta-feira.

Em homenagem à Mãe Iemanjá, será realizada nesta quarta, 1º de fevereiro, procissão com início marcado às 21h e saída da Rua Visconde de Pelotas, 500. O trajeto será por toda a Rua Joaquim Porto, até a beira-mar da Prainha. As reverências na orla começam às 21h30min. A iniciativa é do Centro Ilê D’Oyá Funiquê com apoio da Secretaria Municipal de Cultura e do Esporte.

Na homenagem, uma preocupação dos idealizadores, que durante o tributo sejam observados cuidados para não poluir o mar, o Reino de Iemanjá. As atividades trazem esta inovação, do caráter ecológico atrelado às homenagens. Os organizadores do evento sugerem que os participantes compareçam com vestimentas brancas e tragam rosas para a festividade, ao invés de outros itens, para evitar a poluição. Para mais informações sobre a atividade, a Yalorixá Cristina de Oyá disponibiliza o celular (51) 98177 3799.

4ª Procissão de Iemanjá

A Associação Espiritualista de Umbanda e Cultos Afros, Prefeitura de Torres e Centros Religiosos. Nesta quarta, às 20h40min. Carreta Ilê Oyum Ibeji (Rua Santa Maria, 1070). Pedestres tem concentração na Avenida Barão do Rio Branco em frente ao Mercado Bom Rancho. Chegada na Prainha. Saída de carro do Yle do Pai Murilo com a imagem da Mãe Iemanjá. Para os pedestres a concentração será na esquina do mercado Bom Rancho e quando a imagem chegar, seguiremos todos juntos à beira-mar.

A procissão tem saída da rua Santa Maria, n° 1070, São Jorge, com trajeto em direção Avenida Castelo Branco passando pela Barão do Rio Branco, Praça XV de Novembro, Avenida XV de Novembro, rua José Antônio Picoral e seguindo pela Beira Mar até a Prainha. Além do acompanhamento, faz-se necessário uma caminhonete para carregar a imagem tamanho real de Iemanjá, a partir das 20h30 (vinte horas e trinta minutos), a imagem estará na rua Santa Maria, nº 1070, São Jorge, o responsável que estará com a imagem de Iemanjá será o Murilo Santos.

NOSSA SENHORA DOS NAVEGANTES SERÁ HOMENAGEADA EM TORRES NESTA QUINTA, 2 DE FEVEREIRO

No dia 2 de fevereiro, quinta-feira, será realizada em Torres, programação organizada para celebrar o Dia de Nossa Senhora dos Navegantes, com apoio da Prefeitura de Torres, por meio da Secretaria de Cultura e do Esporte.

Às 14h30 está prevista uma procissão com carros, saída da Igreja Santa Luzia até a beira do rio Mampituba. A seguir, às 15h, o cortejo saí de barco, pelo rio. Às 16h, do Mampituba, sairá uma procissão motorizada até a Praça Nossa Senhora dos Navegantes, na Praia da Cal onde ocorrerão as bençãos dos carros.

Da Praça de Navegantes, os devotos seguem para a Prainha, onde às 17h acontece missa na Praça Borges de Medeiros em homenagem à Nossa Senhora.

SAIBA MAIS, POR MEIO DE MATERIAL ELABORADO PELA SECRETARIA DE CULTURA E DO ESPORTE

O Dia de Nossa Senhora dos Navegantes, celebrado anualmente em 2 de fevereiro, é feriado municipal. No Brasil, essa celebração foi influenciada pelos navegadores portugueses e espanhóis. Neste mesmo dia é celebrada a festa do orixá Iemanjá.

História de Nossa Senhora dos Navegantes

Nossa Senhora dos Navegantes é um dos títulos atribuídos à Maria, mãe de Jesus Cristo. Stella Maris, que significa “Estrela do Mar”, é outra forma como Maria é conhecida. Esse nome faz referência ao astro que guiava os marinheiros e todos os navegantes a um bom porto seguro. Assim, Maria começou a receber essa designação quando os marinheiros e outras pessoas que viajavam pelo mar faziam orações pedindo-lhe proteção. Eles acreditavam que Maria poderia protegê-los dos perigos do mar, como tempestades e naufrágios.

Mais tarde, com a expansão da navegação portuguesa e espanhola, ela recebeu este atributo de Nossa Senhora dos Navegantes.
Esta devoção é especialmente forte nas comunidades de pescadores e cidades portuárias, onde a presença de pessoas que vivem do mar é mais numerosa.
Aqueles que se aventuravam no mar também rezavam para a Virgem Maria sob os títulos de Nossa Senhora da Boa Esperança, Nossa Senhora da Boa Viagem, Nossa Senhora da Esperança e Nossa Senhora das Candeias. Esses são outros nomes atribuídos à Nossa Senhora dos Navegantes.

A Umbanda é uma religião que ainda sofre o preconceito religioso porque as pessoas vivem cercadas de misticismos, distorções, desinformações e aproveitadores de todo o tipo. Abaixo teremos alguns exemplos de situações que são associadas injusta e desavergonhadamente com a Umbanda:

OS VENDILHÕES DA FÉ

Os vendilhões da fé existiram e existirão sempre na história da humanidade. Pessoas sem escrúpulos, aproveitam-se da fé alheia e da desinformação da população (principalmente das pessoas simples) para venderem suas ilusões e milagres inexistentes.

AMARRAÇÃO DE AMOR

Não caiam nas garras destas pessoas que se dizem dotadas de vidências e poderes sobrenaturais, que dizem realizar “Trabalhos de Amarração e Desamarração”. São no mínimo trambiqueiros e no máximo feiticeiros que estão associados com o baixo astral. Cobram altas somas e realizam (quando isso ocorre) rituais estranhos e desconexos. Intitulam-se “Pais e Mães-de-Santo”, mas que desses títulos não tem coisa alguma. As plaquinhas espalhadas pelos postes das cidades, as papeletas distribuídas nos grandes centros, com os dizeres “Vó Maria – Amarração no amor” normalmente são os meios que se utilizam para propagar seus “trabalhos”.

TERREIROS DE MAGIA NEGRA

Há tantos locais infestados de rituais ligados à magia negra, que realizam de tudo e contra todos. Amarração de Amor, Separação de casais, Morte de inimigos, Fechar negócios escusos, etc. E o pior de tudo, ainda colocam placas nas entrada de “Tenda Espírita Fulano de Tal” ou “Terreiro de Umbanda Pai Sicrano”. Cobram por caríssimos trabalhos, que envolvem rituais onde espíritos dos mais atrasados são invocados e para piorar estes espíritos usam nomes dos respeitáveis Exus.

Fujam destes lugares, não procurem o “caminho mais fácil” com estas pessoas para superar seus problemas, porque se você já tem problemas, eles aumentarão com a sua associação com estes marginais espirituais que irão querer lhe tirar tudo que conseguirem. Um verdadeiro dirigente de Umbanda (Pai ou Mãe no Santo) é uma pessoa idônea, que em primeiro lugar não irá cobrar para realizar aquilo que ele é obrigado a fazer: a caridade gratuita. Ele estará disposto a ajudar você, sem pedir algo em troca a não ser a sua fé em Deus.

Um verdadeiro terreiro de Umbanda (independente da forma que seus rituais são realizados), não cobra para dar a devida assistência espiritual às pessoas. Os espíritos que se manifestam tratam os problemas das pessoas com muito respeito e incentivam que as pessoas se liguem a Deus. Há harmonia no ambiente, nos trabalhadores e tudo que estará em acordo com as leis divinas.

A Umbanda tem como princípios básicos:
– Crença em um único Deus (Os Orixás não são deuses e sim divindades ligadas a Deus)
– Crença na Lei do Carma (ou Lei da Ação e Reação)
– Crença na Lei da Evolução (onde todos os espíritos estão sujeitos a evoluir moral e espiritualmente por meio de sucessivas experiências que os aprimoram)
– Crença na comunicação entre os planos espiritual e material, através da mediunidade
– Crença na vida após a morte do corpo físico
– A prática da caridade gratuita, sem distinções de cor, raça, credo religioso ou status social.

Não há milagres realizados nos terreiros, nem é prometido que milagres aconteçam, porque na Umbanda acredita-se que tudo está ligado às Leis e à vontade de Deus e as pessoas recebem aquilo que tem merecimento, portanto, a solução dos problemas está ligada diretamente ao esforço e a fé da própria pessoa. Um terreiro com seus rituais irá ajudar a pessoa, mas não assumirá compromissos não sérios para com a pessoa.

Um terreiro normalmente funciona num local aberto ao público e segue as leis locais, tendo seus registros de funcionamento em cartórios. E para ajudar a desinformação, algumas das religiões protestantes, usam destes fatos para criar ainda mais distorções. Estas supostas igrejas, aproveitam-se das experiências desastrosas das pessoas que cairam nas garras destes vendilhões da fé e generalizam de maneira sórdida colocando num mesmo “saco” a Umbanda e todas estas formas enganosas de comércio da fé.

Não seriam também, estas igrejas outros vendilhões da fé? Em caso de dúvidas, procure conhecer o terreiro, através de pessoas conhecidas, afim de não ser enganado. Procure conhecer as obras que o terreiro realiza junto à comunidade. Siga sempre o bom senso e não se fanatize e nem se engane com falsas e fáceis promessas.

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