Laboratório Municipal de Entomologia agiliza combate ao Aedes aegypti

Funcionando desde 12 de novembro, o Laboratório Municipal de Entomologia, que está junto a Vigilância Ambiental em Saúde, já efetuou mais de 50 análises de mosquitos e larvas recolhidas pelos agentes de endemias. Entomologia é a parte da Biologia que estuda os insetos. A iniciativa agilizou em muito o processo do conhecimento sobre o tipo de larva. Antes da atividade, o exame era realizado em Osório, com um prazo de até 30 dias para a Prefeitura receber os resultados. Em 30 dias os mosquitos infectados podem desenvolver um processo migratório para outro bairro.

O diretor da Vigilância em Saúde, Lasier França, salienta a importância do Laboratório, explicando que “hoje, com este novo sistema, podemos identificar pela manhã e durante a tarde fazer uma ação no local e na região, atuando de uma forma muito mais rápida”, Lasier coordena as ações do laboratório. O biólogo recebe as larvas recolhidas pelos agentes de endemias, que percorrem os bairros da cidade. Lasier possui a qualificação fornecida pelo Laboratório Central do Estado (Lacen-RS), onde participou do curso de formação de 05 a 09 de novembro.

O mosquito causador de doenças como Zika, Dengue e Chikungunya é o Aedes aegypti, mas o Aedes albopictus, que é muito semelhante, costuma confundir a população. A forma de diferenciar é através de uma marca que o aegypti possui no dorso, mas que, dificilmente, é perceptível ao olho nu. Torres é uma cidade considerada infestada, pois possui focos do mosquito Aedes aegypti em diversos bairros, o que causa precaução ao biólogo.

Um município é considerado infestado quando apresenta, dentro do prazo de um ano, a larva do aegypti. Sendo assim, como foi encontrado em novembro deste ano mais focos do aegypti, Torres ficará até, no mínimo, novembro de 2019, constando como infestada. Isso não significa que haja o vírus por aqui. Mas o risco é grande. Quando um mosquito picar uma pessoa infectada com Dengue, Zika ou Chikungunya, teremos então o foco do mosquito infectado. Neste período que o calor e as chuvas aumentam, a incidência de mosquito cresce. Por isso, o biólogo comenta que “a única solução, a mais prática e barata, é não deixar água parada”.

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