Os riscos do “jogo¨da Baleia Azul será tema de discussão neste 29º Festival Internacional de Balonismo. O evento vai ocorrer no espaço da Tenda Cultural na próxima segunda-feira, dia 1º de maio, às 14h15min. Promovido pela Diretoria de Juventude, a iniciativa visa alertar jovens e crianças sobre os perigos dos desafio deste “jogo” que preocupa família, professores e especialistas em saúde mental.
Três profissionais abordarão o assunto: Cláudia Rocha, psicóloga, psicanalista, professora, mãe de adolescente, há mais de 20 anos trabalhando em escolas com crianças e jovens. Francieli Francesca Casagrande Marchi, do Centro de Atendimento Psicossocial- CAPS, médica formada em 2008 pela Unimar, fazendo especialização em Psiquiatria pelo Instituto Abuchaim em Porto Alegre. Trabalha no Centro, no atendimento de pacientes do Núcleo Álcool e outras drogas, Núcleo Outros transtornos e Núcleo Infanto-Juvenil. Vivian de Almeida Pereira, da Secretaria Municipal de Educação, graduada em matemática, mestre em Ciências Ambientais, educadora, cerimonialista e coach, 20 anos de regência de classe, participante de projetos sobre o meio ambiente, sexualidade e prevenção às drogas.
O jogo da Baleia Azul refere-se a ocorrências surgidas em uma rede social russa, ligado ao aumento de suicídios de adolescentes. Acredita-se que o jogo esteja relacionado com mais de cem casos de suicídio pelo mundo, havendo fotos de feridas auto-infligidas. Refere-se ao fenômeno de baleias encalhadas, supostamente suicidas. Todavia, não são suicidas e seu encalhe acontece por motivos ainda não bem esclarecidos, sendo sugerido a falha de ecolocalização.
O jogo se baseia na relação entre os desafiantes (também chamados jogadores, ou participantes) e os curadores (ou chamados de administradores). Envolve uma série de tarefas dadas pelos curadores que os jogadores devem completar, normalmente uma por dia, algumas das quais envolvem auto-mutilação. Acredita-se que o primeiro caso de suicídio relacionado com o jogo tenha ocorrido em 2015 na Rússia.