Entenda sobre a Varíola dos Macacos ou Monkeypox

O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS) confirmou, nesta última segunda-feira, 22 de agosto, que o Rio Grande do Sul tem 61 casos de Varíola dos Macacos (Monkeypox). Já o número de casos suspeitos em investigação chega a 253. Os casos estão distribuídos em 21 municípios gaúchos. O que reúne o maior número de pessoas infectadas é Porto Alegre, com 24 casos confirmados.

No último dia 18, a Secretaria Estadual da Saúde (SES) confirmou a transmissão comunitária da Monkeypox no Rio Grande do Sul. Essa condição é estabelecida quando não é possível identificar a origem da infecção. Porto Alegre já havia declarado esse tipo de transmissão da doença no dia 12 de agosto.

A Varíola dos Macacos, provocada pelo vírus Monkeypox, não é uma doença nova: em alguns países da África, ela é endêmica. O surto internacional que começou em maio deste ano levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declará-la uma emergência de saúde pública internacional. O vírus foi descoberto em macacos em 1958 e infectou humanos em 1970.

Desde maio de 2022 têm sido diagnosticados casos de Monkeypox em vários países fora da África, incluindo o Brasil. Ela não se espalha facilmente de pessoa para pessoa! Para se infectar, geralmente precisa ter contato próximo com uma pessoa infectada e que tenha lesão cutânea, feridas ou crostas. Também pode ser transmitida através de gotículas respiratórias ou fluidos orais durante o contato íntimo (beijo, sexo oral, anal ou vaginal). O contato com tecidos, objetos ou superfícies contaminadas com o vírus também pode espalhar a infecção.

Os sintomas mais comuns da Monkeypox são febre, dor de cabeça, inchaço dos linfonodos (ínguas), dores nas costas, dores musculares e fadiga. Apesar de comuns, nem todas as pessoas com Monkeypox apresentam esses sintomas. Usualmente, depois de 1 a 3 dias do início da febre, há o desenvolvimento de lesões de pele, que podem acometer primeiro o rosto e se espalhar para outras partes do corpo, podendo envolver boca, vagina e ânus. Alguns pacientes apresentam lesões limitadas a alguma região do corpo. As lesões de pele começam como manchas vermelhas planas, que se tornam elevadas, em seguida firmes e cheias de líquido e depois se transformam em crostas que cicatrizam ao longo de várias semanas.

O diagnóstico para o Monkeypox é feito por um teste do tipo PCR seguido de sequenciamento viral. O quadro clínico do atual surto é caracterizado por sintomas de erupções cutâneas localizadas, por vezes em apenas uma parte do corpo. O contágio acontece pelo contato direto com as lesões da pele ou com objetos contaminados. A transmissão também pode ocorrer por gotículas respiratórias em contatos próximos.

Por isso, casos suspeitos devem passar pelo processo de isolamento, teste laboratorial e notificação às autoridades competentes. Na ausência de complicações ou fatores de risco (como imunossupressão ou gravidez), o isolamento pode ser cumprido em domicílio. A duração deve ser até a queda das crostas da pele e cicatrização das lesões.

Se você acha que tem sintomas de Monkeypox, evite o contato com outras pessoas e procure atendimento em uma Unidade Básica de Saúde ou o Pronto Atendimento 24horas. Vá de máscara!

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