Educadores das turmas de Maternais I e II realizaram encontro formativo

Nessa última segunda-feira, 29 de agosto, educadores da rede municipal que atuam nas turmas de Maternal I e II realizaram formação específica sobre as experiências do método montessoriano. Para este encontro o grupo teve como convidada a professora e diretora Marina Vicente, fundadora da Casa Escola Montessori de Torres. O grupo foi recebido pelo secretário de Educação Alexandre Porcatt e pelo diretor pedagógico, Alceu Scheffer, que deram boas-vindas a todos, ressaltando a importância desses encontros para o fortalecimento da Educação e que a Secretaria de Educação vem trabalhando incansavelmente para oferecer melhor estrutura às escolas.

A criadora do método, Dra. Maria Montessori (1870-1952), reconheceu a importância da aprendizagem na primeira infância, e dedicou décadas de sua vida a desenvolver e aperfeiçoar sua metodologia de ensino. Graças aos seus esforços, nasceu uma nova forma para educar, respeitando as necessidades e características das crianças, o que ela batizou de Pedagogia Científica.

O método Montessori foi criado para contribuir com o desenvolvimento infantil através da autonomia da criança. A pedagoga apontava que o excesso de interferência dos adultos pode ser prejudicial e atrapalhar o aprendizado. Além disso, a metodologia destaca que cada criança tem seu próprio ritmo para aprender, e que isso não pode ser forçado.

A convidada para este encontro, Marina Vicente, compartilhou em sua fala um pouco sobre a vida e obra de Maria Montessori, como é organizado o método, e os princípios que fundamentam a abordagem dentro da Educação Infantil. As coordenadoras de Educação Infantil, Bárbara Rocha e Patrícia Boaventura, acreditam que esses encontros qualificam as ações docentes, proporcionam trocas de experiências entre os educadores fortalecendo as práticas pedagógicas da rede municipal.

A essência da educação Montessori é romper a ideia de que as crianças são seres incapazes e dependentes dos adultos, oferecendo a cada criança um ambiente no qual ela possa desenvolver habilidades e hábitos para uma vida mais autônoma e feliz. “Que pena que acabe tão rápido. Perder todas estas faculdades é o preço que pagamos para adquirir plena consciência humana, mas é um preço muito alto: de deuses passamos a ser pessoas.”