Lau Patrón, ativista brasileira de inclusão, foi o grande destaque na abertura do ano letivo da rede municipal

Dentro da programação da abertura do ano letivo na rede municipal promovida pela Secretaria de Educação, a apresentação da ativista de inclusão Lau Patrón, nesta última quinta-feira pela manhã, 13 de fevereiro, foi o grande destaque. O Centro de Eventos da Ulbra lotou pelos professores interessados nos ensinamentos da mãe atípica de um menino de oito anos que luta por políticas públicas de inclusão e não apenas empatia. Lau viralizou a questão nas redes sociais depois de um vídeo onde ela usou um suporte para o filho, com paralisia cerebral, realizar o sonho de andar de skate, em outubro de 2019.

Lau contou que pouco sabia sobre deficiência. Que mergulhou no tema devido a situação do filho, João de oito anos. Com um ano e oito meses, o menino sofreu uma crise diagnosticada como doença rara, a SHUa (Síndrome Hemolítico Urêmica Atípica). A doença afeta o sistema imune e pode acarretar entupimento de vasos pelo corpo. O colapso de João levou a um AVC que comprometeu as funções motoras, da coordenação à fala. Deste momento em diante, Lau tornou-se ativista de inclusão e diversidade.

O mais difícil para mãe e filho, no processo de redefinir perspectivas de vida, é o julgamento alheio e a falta de empatia. Destacou que amar e aceitar são processos diferentes. Que não devemos ter medo da diferença. Porém, constata que no dia a dia a mãe é a aldeia inteira da criança com deficiência. Em vários momentos frisou que inclusão é acesso e não apenas empatia. Para a secretária municipal de Educação, Silvia Teixeira Pereira, a participação de Lau contribuí em muito para a qualificação dos professores.

Nesta educação inclusiva de verdade, a mãe, ativista escritora, destaca que na sala de aula, todos deveriam receber idênticas atividades e que cada um desenvolveria dentro da sua capacidade. E mais, que é preciso valorizar tudo que a criança tem e não lembrar somente do que não conta no momento. O distanciamento é tão grande, no cotidiano da criança que a exclusão está ainda muito forte. Salientou que é necessário valorizar toda e qualquer vitória no processo. “É preciso reinventar com afeto e busca de conhecimento”.

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