APA da Lagoa de Itapeva completa 23 anos

No último dia 07 de dezembro a Unidade de Conservação Municipal Área de Proteção Ambiental (APA) da Lagoa de Itapeva completou 23 anos de criação. Esta área protegida, carinhosamente chamada de APALI, foi criada como medida compensatória à implantação do Aeroporto Regional de Torres e abrange um segmento de restinga com 436,9 hectares, situados em zona rural, entre o Aeroporto de Torres e a Lagoa de Itapeva, da qual provêm o nome, porém a lagoa não faz parte da APALI.

A APA da Lagoa de Itapeva tem os seguintes objetivos:
1. preservar o conjunto da margem nordeste da Lagoa de Itapeva e de suas dunas lacustres;
2. preservar os ambientes naturais e dos recursos genéticos, facilitando as atividades de pesquisa científica e educação ambiental, propiciando formas primitivas de recreação;
3. compatibilizar o desenvolvimento socioeconômico com a proteção dos ecossistemas naturais ali existentes;
4. servir como medida compensatória aos impactos ambientais gerados pela implantação do Aeroporto Regional do Litoral Norte, adjacente à área de proteção;
5. conservar o solo e os recursos hídricos, com a implementação de estratégias de gerenciamento em nível de bacia;
6. recuperar as áreas degradadas com vistas a regeneração dos ecossistemas naturais;
7. proteger a flora e a fauna nativas, principalmente as espécies da biota, raras, endêmicas, ameaçadas ou em perigo de extinção;
8. proteger os locais de reprodução e desenvolvimento da fauna e da flora nativas.

A gestão da área envolve os proprietários das terras, uma vez que não há desapropriação, e técnicos da Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Urbanismo (SMAURB) e da Secretaria Municipal de Turismo, da Prefeitura de Torres-RS, através de um documento chamado Plano de Manejo. As propriedades abrangidas pela UC são rurais e continuam sendo de domínio privado, uma vez que não há desapropriação. As atividades agrosilvopastoris são permitidas, enquanto a mineração e a caça são proibidas.

As pesquisas científicas na área necessitam de autorização nos termos do Decreto Municipal 134/2013.

No momento não há um sistema de visitação pública, uma vez que as terras são particulares, e a entrada de pessoas na área, além da autorização dos proprietários somente é possível com acompanhamento da gestão da APALI.

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