LIRAa revela risco médio de infestação de Aedes aegypti em Torres

A Secretaria Municipal de Saúde, através da coordenação de Vigilância Ambiental em Saúde de Torres, divulgou o resultado do Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) na última quinta-feira, 6 de abril. O trabalho foi realizado no período de 12 de janeiro a 9 de fevereiro (os resultados chegaram nesta quinta ao município, já que as larvas são analisadas pelo laboratório do Estado). O objetivo foi analisar o índice de infestação do Aedes aegypti, transmissor da Dengue, vírus da Zika e febre Chikungunya, e Aedes albopictus, também transmissor da febre Chikungunya, além de identificar os recipientes predominantes utilizados pelos mosquitos e, com o resultado, buscar possibilidades para o controle.

De acordo com a Vigilância Ambiental, no levantamento foram visitados 1.291 imóveis, sendo que o índice de infestação médio do Aedes aegypti registrado foi de 1,8% e o índice de infestação médio do Aedes albopictus foi de 1,0%. Com o resultado, segundo o Ministério da Saúde, o município se enquadra em situação de médio risco para infestação. Ainda de acordo com a Vigilância Ambiental, através do LIRAa constatou-se que a maioria dos focos do mosquito foram encontrados dentro das residências.

Na cidade, os bairros Getúlio Vargas e Centro referem-se a de maior índice de infestação. Também foram encontradas larvas do mosquito nos seguintes bairros: Igra, Curtume, Stan, Dunas, Guarita e Praia da Cal. As praias do Sul tiveram o melhor resultado, com nenhuma amostra de Aedes aegypti encontrada.

Recipientes predominantes

Os focos de Aedes foram encontrados nos mais diversos recipientes: pneus, lona plástica, bromélias, caixa de isopor, porta-luvas, ferro-velho, tanque, vaso sanitário em desuso, balde, pote, poça de água, banheira, bacia, porta de geladeira, banco de bicicleta, água de cachorro, ralo, copo, caixa d’água, fonte, prato de flor, panela, casca de palmeira, piscina, lata, tonel, jet ski, pia, cemitério, garrafa, entre outros.

De acordo com o coordenador da Vigilância Ambiental em Saúde, biólogo Lasier França, 99% dos recipientes utilizados para reprodução do mosquito Aedes aegypti, foram objetos que poderiam ter sido evitados, se a população tivesse seguido as orientações de combate à doença.

“A mobilização de cada cidadão tem que começar neste momento, ser imediata e, depois, mantida. Só trabalhando em conjunto, setor público e população, cada um fazendo sua parte, o mosquito poderá ser controlado” reforçou.

Com base no LIRAa, várias ações serão mantidas e outras implementadas, como visitas aos imóveis para orientações, arrastões com eliminação ou tratamento dos depósitos, além de trabalho nos pontos estratégicos e intensificação das notificações aos proprietários de imóveis.

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